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Chamado à Ação para a Reunião Ministerial da OMC em dezembro de 2013 em Bali
Anexo | Tamanho |
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OWINFS Chamado OMC - 2013 Portugues Oct 1.pdf | 76.93 KB |
Barrar a expansão da OMC e por fim ao ataque “comercial” das corporações:
alimentos, empregos, direitos dos povos e desenvolvimento sustentável em primeiro lugar!
Por vinte anos, os povos e o meio ambiente têm enfrentado grandes sofrimentos sob uma poderosa ofensiva contra nossos direitos e necessidades básicas, que se dá através dos acordos de livre comércio. A Organização Mundial do Comércio e numerosos Acordos de Livre Comércio (ALCs) têm sido usados pelas grandes corporações para impor políticas que destroem empregos e meios de subsistência, diminuem o acesso das pessoas a medicamentos e serviços essenciais, destroem o meio ambiente e impõem numerosas políticas que minam nosso futuro. Antes da OMC e dos ALCs, havia um acordo que definia as regras para o comércio de mercadorias, chamado GATT (sigla em inglês para General Agreement on Tariffs and Trade - Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio). A OMC substituiu o GATT, impondo acima das políticas dos governos uma lista de desejos das corporações concebida para corromper as regras propriedade intelectual, investimentos e regras agrícolas, restringir as regulamentações de saúde e meio ambiente, entre outras, dos quais todas e todos dependemos. A OMC inclui um sistema de aplicação de regras que tem o poder de penalizar os países, roubando seu espaço de formulação de políticas públicas e forçando-os a mudar suas políticas de acesso a medicamentos, alimentos, água e energia, de desenvolvimento econômico, de controle dos recursos naturais, de estabilização financeira e muito mais. Esse ataque sem precedentes à soberania nacional e ao interesse público é vendido como “livre comércio”.
Em 1995, no nascimento da instituição, as regras da OMC cobriam 112 países. Hoje 159 países estão amarrados pelas regras prejudiciais da OMC. Um dos objetivos principais dos grandes países desenvolvidos e corporações globais que deram cria à OMC é continuar expandindo essas regras, o que intensificaria o ataque da Organização contra nossas necessidades e direitos básicos. Essa é uma pauta que se tenta impor através da chamada “Rodada do Desenvolvimento de Doha”. Nas ruas de Seattle (1999) e nos protestos massivos em Cancun (2003) e Hong Kong (2005), através de anos de campanha incansável em muitos países contra o ataque da Rodada de Doha aos empregos, à segurança alimentar e muito mais, até hoje, o poder popular conseguiu evitar a conclusão das negociações e barrar a expansão da OMC. Uma campanha global também conseguiu tirar dos trilhos o Acordo de Livre Comércio das Américas (ALCA), um dos numerosos ALCs que as corporações transnacionais tentaram usar para impulsionar suas agenda de negócios além da própria OMC. Antes da Rodada de Doha, a sociedade civil barrou o Acordo Multilateral de Investimentos (AMI), que teria resultado em muitos dos mesmos impactos devastadores. Garantir que a Rodada de Doha não seja ressuscitada é decisivo para assegurar nossas vitórias passadas e reagir contra a renovada ofensiva da globalização conduzida pelas corporações, também refletida na nova onda de Acordos de Livre Comércio bilaterais e regionais em todo o mundo, tais como a Parceria Trans-Pacífico, o Acordo de Livre Comércio E.U.A. - União Européia, os Acordos de Parceria Econômica, entre outros.
Depois de muitas Reuniões Ministeriais fracassadas e quase doze anos dessas perigosas negociações para a expansão da OMC, o futuro da Organização será decidido entre 3 e 6 de dezembro na Reunião Ministerial de Bali. Somente tomando ações em nossos países para chamar nossos governo a suas responsabilidades e mostrando nossa força em Bali podemos parar a expansão da OMC e começar a desarmar o regime catastrófico dos acordos de “livre comércio”.
Barrar a nova tentativa de expansão da OMC em Bali
Na 9ª Ministerial da OMC em Bali, as corporações transnacionais querem reverter nossa vitória em impedir a expansão da Rodada de Doha por todos esses anos. Seu plano é pressionar os países para que concordem com certos pontos específicos e abram as portas para as negociações de outros temas que expandem o poder e as perigosas regras da OMC.
Porque esse plano tem que ser impedido? Os países desenvolvidos quebraram a promessa que fizeram de negociar na Rodada de Doha os temas chave para os países em desenvolvimento e tiraram da agenda os itens do “mandato de desenvolvimento”, itens que tinham como objetivo corrigir os severos problemas existentes nas regras atuais da OMC. Isso incluiu sua oposição à proposta feita pelo G33, um grupo de 46 países em desenvolvimento, de permitir que países em desenvolvimento subsidiem os agricultores pobres para que produzam alimentos para suas populações ameaçadas pela fome; à um pacote simples de políticas que permitiria aos países menos desenvolvidos melhorar os resultados de sua participação no comércio internacional; e à proposta de garantia do “tratamento especial e diferenciado” para os países em desenvolvimento, que reconhece que estes não podem ter o mesmo sucesso dos países desenvolvidos se forem todos submetidos às mesmas regras.
Em vez disso, os países desenvolvidos repaginaram as mesmas demandas das corporações de liberalização e acesso a mercados nos países em desenvolvimento que já foram sistematicamente rejeitadas por estes países que são membros da OMC. Isso inclui um acordo de Facilitação do Comércio, que exige que países em desenvolvimento dediquem seus recursos financeiros e tecnológicos prioritariamente a facilitar importações provenientes dos países desenvolvidos. Isso significaria não apenas menos recursos nacionais para a saúde, a educação e metas de geração de empregos, mas prejudicaria as economias dos países em desenvolvimento com uma nova onda de importações.
Os países desenvolvidos também destruíram os princípios fundamentais da própria OMC, que definem que todos os países estejam de acordo para que se dê início a novas negociações, e já lançaram negociações de uma agenda pós-Bali no interesse das corporações. Isso inclui uma proposta de expansão do Acordo de Tecnologia da Informação (ATI) existente na OMC. Expandir o ATI restringiria a capacidade dos países pobres de desenvolver indústrias fundamentais para a geração de empregos. E, efetivamente, criaria um atalho para que as corporações transnacionais e os países desenvolvidos forcem a liberalização já rejeitada pelos países em desenvolvimento nas negociações de “Acesso a Mercados Não-Agrícolas”. Eles também lançaram negociações plurilaterais de um acordo de livre comércio radical chamado Acordo de Comércio de Serviços (Trade in Services Agreement – TISA), que resultaria na desregulamentação e liberalização de muitos serviços privados e públicos, tanto nos países em desenvolvimento quanto nos países desenvolvidos. Esses dois acordos representam mais do mesmo modelo fracassado de liberalização e desregulamentação a que as organizações da sociedade civil dos países em desenvolvimento e dos países desenvolvidos se opõem há muito tempo.
Essa 9ª Reunião Ministerial da OMC terá uma diferença importante com relação às ministeriais anteriores: o Brasil vai estar no leme. Os países do BRICS apoiaram a escolha de um brasileiro como novo Diretor Geral da OMC e, embora o Brasil tenha jogado um papel importante na contraposição às demandas do bloco do países desenvolvidos, estes certamente vão pressionar por um resultado que conduza à expansão da OMC. Os ministros de comércio do BRICS declararam que “a OMC precisa de um novo líder (vindo de um país em desenvolvimento)... que conduza uma conclusão eficiente da Rodada de Desenvolvimento de Doha”, enquanto ao mesmo tempo indicam “disposição para explorar resultados em áreas específicas onde seja possível fazer progresso” e “enfrentar as principais preocupações dos países membros da OMC mais pobres e vulneráveis no que diz repeito ao desenvolvimento”. Essa nova dinâmica exige vigilância especial para que se garanta que o resultado da 9ª Ministerial não seja “mais das mesmas” listas de desejos das corporações, nem a adoção de medidas de Facilitação de Comércio custosas para os países em desenvolvimento, nem uma agenda pós-Bali de avanço da liberalização comercial em nível multilateral disfarçada com algumas promessas simbólicas feitas aos países em desenvolvimento.
Construir poder popular para pôr fim ao regime de “livre comércio” ante, durante e depois de Bali.
O comércio é necessário, mas um tipo diferente de comércio, que não seja baseado na exploração das pessoas e da natureza e cujas regras beneficiem comunidades, não corporações. As crises financeira, alimentar, econômica e outras crises – para as quais as regras de privatização e liberalização da OMC contribuíram – são a prova de porque isso é decisivo para o nossos futuros. O tipo de comércio de que precisamos é o comércio complementar e não o comércio das corporações. A OMC, os ALCs e o Acordos Bilaterais de Investimentos não estão escritos em pedra. Eles podem ser eliminados e trocados por outros acordos comerciais. Este é o caso do Acordo de Livre Comércio México-Bolívia, que foi substituído por um acordo focado apenas em mercadorias, ou dúzias de Acordos Bilaterais de Investimentos que foram denunciados e estão sendo re-negociados sem a cláusula de resolução de controvérsias entre investidor e Estado. Precisamos de uma estrutura comercial muito diferente: que garanta os direitos humanos acima dos interesses das corporações; que preserve a soberania dos Estados, especialmente dos mais vulneráveis; que faça parte da linha de frente da defesa da saúde, da alimentação e dos empregos e que trate a natureza com cuidado e respeito. Um mundo sem a OMC, os Acordos de Livre Comércio e os Acordos Bilaterais de Investimentos é possível e necessário!
Convocamos a barrar a expansão da OMC em Bali e fortalecer o movimento global para pôr fim a esse regime de livre comércio. Qualquer acordo que saia da Reunião Ministerial de Bali deve pôr um fim à devastação criada por décadas de políticas de globalização orientadas pelas corporações. Devemos garantir que a Ministerial da OMC em Bali não aprove uma perigosa expansão da agenda das corporações. Em vez disso, deve ser desenvolvida uma estrutura de comércio nova, equitativa e complementar, que tenha os direitos dos povos e da natureza em seu coração.
Exigimos:
· Não à expansão da OMC! Rumo à Ministerial de Bali, os governos devem rejeitar um Acordo de Facilitação do Comércio e insistir no fim das negociações de outros acordos que expandem as políticas da OMC, tais como o ATI e o TISA.
· Reviravolta na OMC! Em vez disso, os governos precisam concordar em começar a desarmar as regras abrangentes da OMC para garantir o espaço de formulação de políticas públicas para que os países possam enfrentar questões como a alimentação, a saúde, a geração de empregos, a estabilidade financeira, a mudança climática e a natureza. Essa agenda alternativa identifica-se com a declaração “OMC, reviravolta em 2013: Alimentos, Empregos e Desenvolvimento Sustentável em Primeiro Lugar!”. Ainda, os governos devem aprovar a proposta dos países em desenvolvimento sobre Segurança Alimentar e um pacote forte de propostas para os Países Menos Desenvolvidos - prioridade há muito tempo identificada pelos países em desenvolvimento - além de outras mudanças fundamentais destacadas na declaração “OMC, reviravolta em 2013”.
· Mudança no Sistema de Comércio Global! A estrutura do comércio global deve funcionar em favor dos 99%. Instituições fracassadas como a OMC, os ALCs e os Acordos Bilaterais de Investimentos, devem ser substituídas por um novo sistema que discipline as corporações, na mesma medida em que ofereça aos países espaço para a formulação de políticas públicas voltadas a uma agenda de desenvolvimento sustentável e criação de empregos, segurança alimentar, acesso a cuidados de saúde e medicamentos e estabilidade financeira global.
É essencial que nos organizemos em 2013 para ir além das palavras de ordem e declarações, criando mobilização através da pressão direta sobre os governos para que tomem ações decisivas este ano. A OWINFS encoraja as organizações da sociedade civil preocupadas com os impactos da OMC sobre os trabalhadores e trabalhadoras, as mulheres, o meio ambiente e sobre nosso futuro, a organizar imediatamente pressões sobre seus ministros de comércio e outros membros do governo nacional no sentido de atingir os seguintes objetivos:
- Endossar a Declaração “OMC, reviravolta em 2013: Alimentos, Empregos e Desenvolvimento Sustentável em Primeiro Lugar!” elaborada pela rede OWINFS, que também pode ser utilizada para:
- Organizar eventos de formação para dar a conhecer publicamente os impactos da OMC em nível nacional e os potenciais impactos ainda piores das atuais propostas de expansão da OMC contidas no pacote de Bali: sobre os pequenos agricultores, trabalhadores e trabalhadoras, o meio ambiente e comunidades afetadas em seu país.
- Exigir reuniões (junto com outros grupos interessados) com seu Ministério de Comércio, para apresentar demandas com relação ao pacote de Bali, a estrutura da OMC, e a necessidade de transformação do sistema global de comércio e comunicar ao governo que vocês estão monitorando suas atividades em Genebra e Bali!
- Demandar de parlamentares e outros ministérios afetados (Agricultura, Saúde, Trabalho, Banco Central e agências de regulamentação financeira, etc.) que façam pressão sobre o Ministério de Comércio e o Chefe de Estado para que defendam os interesses e necessidades do povo nas negociações sobre do pacote se Bali em Genebra e na OMC em geral.
- Enviar uma carta nacional ao governo, endossada por vários movimentos sociais, sindicatos e organizações da sociedade civil, reiterando as demandas da campanha global sobre a OMC.
- Desenvolver diferentes tipos de iniciativas, petições parlamentares, abaixo-assinados, coletivas de imprensa e ações criativas para dizer já basta, já tivemos 18 anos de liberalização comercial demais.
- Entrar em contato com os meios de comunicação e relatar os impactos negativos da OMC sobre a economia, os trabalhadores e trabalhadoras, pequenos agricultores, os consumidores, as comunidades de pesca, as mulheres, a mudança climática e o meio ambiente. Vocês podem enviar cartas a editores e colunistas. A OWINFS tem pontos sistematizados disponíveis para argumentação e um extenso Quadro de Notas Editoriais que vocês podem usar como fonte para desenvolver algo que seja apropriado para sua mídia nacional.
- Coordenar ações comuns em todos os países durante a 9ª Ministerial para abalar a OMC, os Acordos de Livre Comércio e os Acordos de Investimentos.
- Vir para Bali durante a Ministerial! Participar com a OWINFS na organização da pressão sobre seus representantes durante as negociações na Ministerial e apoiar os movimentos sociais da Indonésia em mobilizações de massa.
A rede global Nosso Mundo Não Está À Venda - Our World Is Not For Sale está trabalhando para mobilizar campanhas internacionais e apoiar campanhas nacionais em todo o mundo. Por favor entre em contato com Deborah James pelo endereço djames@cepr.net, para receber mais material de base e ideias de ações. Para mais informações sobre a OMC confira o site: www.ourworldisnotforsale.net.
Os apoiadores da iniciativa ate o 30 da septiembre estão:
| International and Regional Organizations and Networks | |
1 | ACP Civil Society Forum | The Forum is a coalition of 80 not-for-profit organisations working on issues relating to ACP-EU development cooperation. It seeks to cater for the diverse range civil society development issues within the wide geographic coverage of the ACP group. |
2 | Arab NGO Network for Development (ANND) | ANND is a regional network, working in 12 Arab countries with seven national networks (with an extended membership of 200 CSOs from different backgrounds) and 23 NGO members. |
3 | Asia Pacific Mission for Migrants (APMM) | A regional migrant centre working in the Asia Pacific and Middle East region. |
4 | Asian Peasant Coalition (APC) | Represent more than 15 million rural members (e.g. landless peasants, peasant women, dalits, agricultural workers, fisherfolks, pastoralists, and rural youth) from 33 organizations from Bangladesh, India, Indonesia, Malaysia, Mongolia, Nepal, Pakistan, Philippines, and Sri Lanka, struggling for genuine agrarian reform and people's food sovereignty. |
5 | Association pour la Taxation des Transactions financière et l'Aide aux Citoyens (ATTAC) European Network | ATTAC is an international organization involved in the alter-globalization movement. We oppose neo-liberal globalization and develop social, ecological, and democratic alternatives so as to guarantee fundamental rights for all. |
6 | Caribbean Development Alternatives with Women for a New Era (DAWN) | A regional network of scholars and reasearchers who work on the issues of political economy, trade, Sustainable Development; Sexual and Reproductive Health and Rights; governance and women's equal participation in power and decision-making. |
7 | Dignity International | Dignity International’s vision is of a world in which everyone enjoys human rights and lives in dignity; free from fear, poverty and discrimination. Dignity International advocates with, connects, and supports the empowerment of deprived and struggling communities in claiming their human rights, and creating social justice around the world. |
8 | IBON International | IBON initiates and implements international programs, develops and hosts international networks, initiates and participates in international advocacy campaigns, and establishes regional and country offices. IBON strengthens links between local campaigns and advocacies to international initiatives. |
9 | International Presentation Association (IPA) | The mission of IPA is to channel our resources so that we can speak and act in partnership with others for global justice. |
10 | LDC Watch | LDC Watch is a global alliance of national, regional and international civil society organisations (CSOs), networks and movements based in the Least Developed Countries (LDCs). |
11 | Pacific Network on Globalisation (PANG) | PANG is a Pacific regional network promoting economic justice in globalisation with specific attention to:1) Accountability and transparency in economic and trade policy processes, 2) Poverty eradication, 3) Equitable development and sustainable livelihoods (opportunity, access, impact) and 4) Food sovereignty and environmental sustainability. |
12 | Pax Romana ICMICA Asia | Global network of Catholic leaders committed to justice, peace and creation. |
13 | Public Services International (PSI) | Public Services International (PSI) is a global trade union federation dedicated to promoting quality public services in every part of the world. PSI brings together more than 20 million workers, represented by 650 unions in 150 countries and territories. |
14 | South Asia Alliance for Poverty Eradication (SAAPE) | An alliance to fight against poverty and injustice in South Asia comprising journalists, academics, trade unionists, human rights activists, NGOs and other civil society actors across the region. |
15 | Southern Africa Trade Union Coordination Council (SATUCC) | SATUCC is a regional trade union organization representing all major trade union federations in the Southern African Development Community (SADC). It was established in March 1983 and today SATUCC is the only formally recognised representative regional trade union confederation with a special status in the SADC. |
16 | Southern and Eastern African Trade, Information and Negotiations Institute (SEATINI) | An African initiative to strengthen Africa's capacity to take a more effective part in the emerging global trading system and to better manage the process of Globalization. |
National Organizations | ||
17 | 51% Coalition | Jamaica |
18 | Action Développement et Intégration Régionale (ADIR) | Burundi |
19 | Action, Research and Education Network of Aotearoa (ARENA) | New Zealand |
20 | Advocate for Safe Parenthood (ASPIRE) | Trinidad and Tobago |
21 | Africa Europe Faith and Justice Network (AEFJN) | Belgium |
22 | Africa Youth Coalition Against Hunger | Sierra Leone |
23 | Agricultura Alternativa y de Alerta ante la Transgénesis (AGALAT) | Panama |
24 | Agricultural Workers Union of TUC | Ghana |
25 | Aid/Watch | Australia |
26 | Alianza ONG | Dominican Republic |
27 | Aljawf Women Organization For Development | Yemen |
28 | All Lanka Peasant's Front | Srilanka |
29 | All Nepal Peasants Federation (ANPFa) | Nepal |
30 | Alliance Pour la Reconstruction et le Developpement Post-Conflit (ARDPC) | Ivory Coast |
31 | Alliance Against WTO | Bangladesh |
32 | Alliance Sudd | Switzerland |
33 | Alternative Information & Development Centre | South Africa |
34 | Amigos de la Tierra México | Mexico |
35 | Anguilla National Council of Women (ANCW) | Anguilla |
36 | Andhra Pradesh Vyavasaya Vruthidarula Union (APVVU) | India |
37 | Argentine Federation Of Commerce And Services Workers (FAECyS) | Argentina |
38 | Asia Monitor Resource Centre (AMRC) | Hong Kong |
39 | Asociacion Ecologica De Lanus (AEL) | Argentina |
40 | Association Commerciale, Agricole, Industriel et du Service (ACAISA) | Cape Verde |
41 | Association of Women's Organizations of Jamaica (AWOJA) | Jamaica |
42 | Association pour la Taxation des Transactions financière et l'Aide aux Citoyens (ATTAC) Quebec | Canada |
43 | Association pour la Taxation des Transactions financière et l'Aide aux Citoyens (ATTAC) Spain | Spain |
44 | Association pour la Taxation des Transactions financière et l'Aide aux Citoyens (ATTAC) | Tunisia |
45 | Association Women Sun of Haiti | Haiti |
46 | Australian Fair Trade and Investment Network (AFTINET) | Australia |
47 | Bahrain Transparency Society | Bahrain |
48 | Banana Link | UK |
49 | Bangladesh Krishok Federation | Bangladesh |
50 | Barbados Association of Non Governmental Organizations | Barbados |
51 | Barbados National Organization of Women | Barbados |
52 | BASE Investigaciones Sociales | Brazil |
53 | Belize Enterprise for Sustainable Technology | Belize |
54 | Berne Declaration | Switzerland |
55 | Bharatiya Krishak Samaj | India |
56 | Bia'lii, Consultancy and Research | Mexico |
57 | Botswana Council of Non Governmental Organisations (BOCONGO) | Botswana |
58 | Business and Professional Women Barbados | Barbados |
59 | Cadre de concertation des OSC pour le suivi du CSLP (CdC/CSLP) | Burkina Faso |
60 | Campaign 2015+ International | Nigeria |
61 | Canadian Union of Postal Workers (CUPW) | Canada |
62 | Congress of South African Trade Unions (COSATU) | South Africa |
63 | Capítulo Argentino PIDHDD | Argentina |
64 | Caribbean Association for Feminist Research and Action (CAFRA) | Trinidad and Tobago |
65 | Center for Alternative Research and Studies (CARES) | Mauritius |
66 | Center for Health, Human Rights and Development (CEHURD) | Uganda |
67 | Central Unitaria De Trabajadores (CUT) | Colombia |
68 | Centre d’Information et de Liaison des ONG (CILONG) | Chad |
69 | Centre de Recherche et d'Action pour le Développement (CRAD) | Haiti |
70 | Centre du Commerce international pour le Developpement (CECIDE) | Guinea |
71 | Centre for Literacy and Community Development | Kenya |
72 | Centre National et International de Documentation et d’Information des Femmes en Haiti (ENFOFANM) Haiti | Haiti |
73 | Childolesent And Family Survival Organization - Women's Rights Action Group (CAFSO-WRAG) | Nigeria |
74 | CIID | Gautemala |
75 | Civil Society Bahamas | Bahamas |
76 | Civil Society Coalition on Migration and Development | Nigeria |
77 | Civil Society Forum of Tonga (CSFT) | Tonga |
78 | Civil Society Movement of Sierra Leone | Sierra Leone |
79 | Civil Society Organization Network for Development (RESOCIDE) | Burkina Faso |
80 | Codepink | USA |
81 | Colectivo VientoSur | Chile |
82 | Colectivo Voces Ecológicas (COVEC) | Panama |
83 | Comité Forum Social Lémanique (FSL) | Switzerland |
84 | Comité pour l’Annulation de la Dette du Tiers Monde (CADTM) | Tunisia |
85 | Community Empowerment for Progress Oranization (CEPO) | South Sudan |
86 | Concertation Nationale Des Organisations paysannes et des Producteurs (CNOP) | Gabon |
87 | Confederacion Nacional De Unidad Sindical (CNUS) | Dominican Republic |
88 | Congress of South African Trade Unions (COSATU) | South Africa |
89 | Conseil de Concertation des ONGs de Développement (CCOD) | Congo |
90 | Conseil des ONG Agrees du Cameroun (CONGAC ) | Cameroon |
91 | Conseil Inter ONG En Centrafrique (CIONGCA) | Central African Rep. |
92 | Conseil National des ONG de Développement (CNONGD) | D.R. Congo |
93 | Consejo de Investigaciones para el Desarrollo de Centroamérica (CIDECA) | Gautemala |
94 | Consejo Nacional de Auto empleados y Micro empresarios del Perú (CONAEM PERU) | Peru |
95 | Consumer Education Trust | Uganda |
96 | Consumers Protection Association (CPA) | Lesotho |
97 | Cook Islands Association of Non-Governmental Organisations (CIANGO) | Cook Islands |
98 | Coordination nationale des organisations paysannes du Mali | Mali |
99 | Cotonou Task Force | Ethiopia |
100 | Council for NGOs (CANGO) | Swaziland |
101 | Council of Canadians | Canada |
102 | Cristianas y Cristianos De Base De Madrid | Spain |
103 | Development Service Exchange (DSE) | Solomon Islands |
104 | Dominica National Council of Women | Dominica |
105 | Eastern and Southern Africa small-scale Farmers Forum (ESAFF) | Zambia |
106 | Economic Justice Network Lesotho (EJNL) | Lesotho |
107 | Economic News Africa | Kenya |
108 | Ecuador decide | Ecuador |
109 | Equity and Justice Working Group Bangladesh (EquityBD) | Bangladesh |
110 | Fair Trade Advocacy Office | Belgium |
111 | Fairwatch | Italy |
112 | Federación de Trabajadores del Agua Potable y Alcantarillado del Perú (FENTAP) | Peru |
113 | Federation de Femmes Enterpreneurs et Affairs de la CEDEAO (FEFA) | Guinea |
114 | Foro Ciudadano de Participación por la Justicia y los Derechos Humanos (FOCO) | Argentina |
115 | Forum das Ong de São Tomé e Principe (FONG-STP) | Sao Tomé and Principe |
116 | Fórum das Organizações Não Governamentais Angolanas (FONGA) | Angola |
117 | Forum des ONG pour le Développement Durable (FONGDD) | Eq. Guinea |
118 | Fundacion de Relaciones Internacionales (FUNREI) | Argentina |
119 | Foundation pour le Developpment au Sahel (FDS) | Mali |
120 | Friends of the Earth | Ghana |
121 | FSM Alliance of NGOs (FANGO) | Micronesia |
122 | Gilbert Agricultural and Rural Development Centre (GARDC) | Antigua and Barbuda |
123 | Global Exchange | USA |
124 | Globalization Watch Hiroshima | Japan |
125 | Gonoshasthaya Kendra (GK ) | Bangladesh |
126 | Good Shepherd International Justice Peace Office | USA |
127 | Grassroots Organisations of Trinidad & Tobago (GOTT) | Trinidad and Tobago |
128 | Grenada National Organization of Women | Grenada |
129 | Groupe d'Action et de Reflexion sur l'Environnement et le Développement (GARED) | Togo |
130 | Groupe de Recherche et d'Action pour la Promotion de l'Agriculture et du Développement (GRAPAD) | Benin Republic |
131 | Grupo Tacuba | Mexico |
132 | Guyana Association of Women Lawyers | Guyana |
133 | Hecho en Bs As / empresa social | Argentina |
134 | Hegoa Instituto de Estudios sobre Desarrollo y Cooperación Internacional, País Vasco | Spain |
135 | Help & Shelter | Guyana |
136 | Initiatives for Dialogue and Empowerment through Alternative Legal Services (IDEALS) | Philippines |
137 | Institute for Economic Research and Innovation (IERI) | South Africa |
138 | Institute for Global Justice (IKG) | Indonesia |
139 | Instituto de Participación y Desarrollo | Argentina |
140 | Instituto Justiça Fiscal (IJF) | Brazil |
141 | Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEI) | Guinea-Bissau |
142 | Instituto Latinoamericano para una sociedad y un derecho alternativos (ILSA) | Colombia |
143 | Inter Agency Group of Development Organizations (IAGDO) | Grenada |
144 | Iyanola (St.Lucia) Council for the Advancement of Rastafari Incorperated (ICAR) | St. Lucia |
145 | Jamaica Network of Rural Women Producers | Jamaica |
146 | Jamaicans United for Sustainable Development | Jamaica |
147 | Jubilee Debt Campaign | UK |
148 | Kalingo Carib Council | Dominica |
149 | Kenya Debt Relief Network (KENDREN) | Kenya |
150 | Kilusang Magbubukid Ng Pilipinas (KMP) | Philippines |
151 | Kilusang Mayo Uno (KMU) | Philippines |
152 | Kiribati Association of Non-Governmental Organisation (KANGO) | Kiribati |
153 | Labour,Health and Human Rights Development Centre | Nigeria |
154 | Lesotho Council of NGOs (LCN) | Lesotho |
155 | Liaison Unit of the non-governmental organisations of Seychelles -(LUNGOS) | Seychelles |
156 | Lutte Nationale Contre la Pauvreté (LUNACOP) | DR Congo |
157 | Malawi Economic Justice Network | Malawi |
158 | Marshall Islands Council of NGOs (MICNGOS) | Marshall Islands |
159 | Mauritius Council of Social Service (MACOSS) | Mauritius |
160 | Melanesian NGO Centre for Leadership (MNCL) | Papua New Guinea |
161 | Movement for National Land and Agricultural Reform (MONLAR) | Sri Lanka |
162 | Namibia Non-Governmental Organisations Forum Trust | Namibia |
163 | National Agricultural workers Forum (NAWF) | India |
164 | National Alliance of People's Movements (NAPM) | India |
165 | National Association of NGOs (NANGO) | Zimbabwe |
166 | National Association of Nigerian Traders (NANTS) | Nigeria |
167 | National Center For Labour (NCL) | India |
168 | National Council of NGOs | Kenya |
169 | National du Réseau des Ong de Développement et Associations de Défense des Droits de l'Homme et de la Démocratie (RODADDHD) | Niger |
170 | National Fisheries Solidarity Movement [NAFSO] | Sri Lanka |
171 | National Forum for Mozambiquan NGOs and CBOs (TEIA) | Mozambique |
172 | Nauru Island Association of NGOs (NIANGO) | Nauru |
173 | National Justice and Peace Network (NJPN) | UK |
174 | Network for Women´s Rights and Feminist Perspectives in Development (WIDE) | Austria |
175 | Network of Women's NGOs | Trinidad and Tobago |
176 | New Hope Youth Trust | Botswana |
177 | Niue Island (Umbrella) Association of NGOs (NIUANGO) | Niue |
178 | Nou Sud | Spain |
179 | Online Knowledge Society | Bangladesh |
180 | Otros Mundos AC | Mexico |
181 | Plate-forme des acteurs non étatiques pour le suivi de l'Accord de Cotonou au Sénégal | Senegal |
182 | Plateforme haïtienne de Pladoyer pour un Développement Alternatif (PAPDA) | Haiti |
183 | Plate-Forme Nationale des Organisations de la Societe Civile de Madagascar | Madagascar |
184 | Policy Analysis and Research Institute of Lesotho (PARIL) | Lesotho |
185 | Pour Social Develpment Cooperative (SDC - RCA) | Central Africa Rep. |
186 | Poverty Action Network in Ethiopia (PANE) | Ethiopia |
187 | Professional Organization for Women in Antigua | Antigua |
188 | Programme de Plaidoyer Pour une Intégration Alternative (PPIA) | Haïti |
189 | Rape Crisis Society of Trinidad & Tobago | Trinidad and Tobago |
190 | Rassemblement pour une Alternative Internationale de Développement (RAID) | Tunisia |
191 | Red Mexicana de Acción Frente al Free Comercio (RMALC) | Mexico |
192 | Red Nicaragüense de Comercio Comunitario (RENICC) | Nicaragua |
193 | Red Thread | Guyana |
194 | Regional en América Latina del Centro de Solidaridad Sindical de Finlandia | Finland |
195 | Resist Agrcohemical TNCs | Philippines |
196 | Resistance & Alternatives | Mauritius |
197 | Resistance and Alternatives to Globalization (RAG) | Indonesia |
198 | Roots for Equity | Pakistan |
199 | Rural Reconstruction Nepal (RRN) | Nepal |
200 | Rwanda Civil Society Platform | Rwanda |
201 | Samoa Umbrella for Non Governmental Organisation (SUNGO) | Samoa |
202 | SAVE Foundation Inc. (Services Alliance for Violent Encounters) | Barbados |
203 | Seruni | Indonesia |
204 | Siglo XXIII | El Salvador |
205 | Simpson Foundation Malawi | Malawi |
206 | Sistren Theatre Collective | Jamaica |
207 | Sociedad Económica de Amigos del País | Cuba |
208 | Solidarité | France |
209 | Somali Organisation for Community Development Activities (SOCDA) | Somalia |
210 | South African NGO Council (SANGOCO) | South Africa |
211 | Southern and Eastern African Trade, Information and Negotiations Institute (SEATINI) Zimbabwe | Zimbabwe |
212 | Southwest Freedom of Information Act Network | Nigeria |
213 | Stichting Projekta | Suriname |
214 | Tanzania Association of NGOs | Tanzania |
215 | Tchad Agir Pour l’Environnement (TCHAPE) | Chad |
216 | Técnicos Sin Fronteras | Argentina |
217 | The Asia Foundation | Timor-Leste |
218 | The Call for Africa Development [CAD] | Lesotho |
219 | Toledo Maya Women's Council | Belize |
220 | Tuvalu Association of NGOs (TANGO) | Tuvalu |
221 | Uganda Environmental Education Foundation (UEEF) | Uganda |
222 | Unidad Ecológica Salvadoreña (UNES) | El Salvador |
223 | Union Nacional De Trabajadores | Mexico |
224 | United Methodist Church Philippines | Philippines |
225 | Universidad libre flotante | El Salvador |
226 | Universidad libre para la Paz | El Salvador |
227 | Vanuatu Association of NGOs (VANGO) | Vanuatu |
228 | Voices for Interactive Choise and Empowerment (VOICE) | Bangladesh |
229 | War on Want | UK |
230 | West African Women Association (WAWA) | Liberia |
231 | Windward Islands Farmers’ Association (WINFA) | St. Vincent and the Grenadines |
232 | Woman Inc. | Jamaica |
233 | Women Across Differences (WAD) | Guyana |
234 | Women Against Rape | Antigua |
235 | Women Working for Social Progress | Trinidad and Tobago |
236 | Women's Crisis Centre | Jamaica |
237 | Women's Institute for Alternative Development (WINAD) | Trinidad and Tobago |
238 | Women's Issues Network of Belize | Belize |
239 | Women's Media Watch Jamaica | Jamaica |
240 | Women's Resource and Outreach Centre | Jamaica |
241 | Women's Rights Centre | Suriname |
242 | World Democratic Governance project Association (WDGpa) | Spain |
243 | World Development Movement (WDM) | UK |
244 | Worldview | Gambia |
245 | Young Women's Christian Association (YWCA) Barbados | Barbados |
246 | Youth Foundation of Bangladesh (YFB) | Bangladesh |
247 | Zambia Council for Social Development | Zambia |